OBRAS DE DUPLICAÇÃO DA BR 135 SÃO RETOMADAS - Randyson Laercio

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quinta-feira, 21 de abril de 2016

OBRAS DE DUPLICAÇÃO DA BR 135 SÃO RETOMADAS

Foram retomadas na segunda-feira, dia 18, as obras de duplicação da BR-135 no Maranhão. Devido ao período chuvoso, o início dos trabalhos está concentrado na construção do viaduto de acesso à cidade de Rosário, no entroncamento da BR-135 com a BR-402, no município de Bacabeira (km 51).
A duplicação começou em setembro de 2012 e sofreu alguns ajustes no cronograma de conclusão motivados, principalmente, pelos intensos períodos de chuva que todos os anos atingem a região e pela execução dos serviços de alta complexidade realizado no Campo de Perizes (execução de colunas de brita).
A duplicação da BR-135 faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento do governo federal. O investimento do DNIT para esse trecho, com aditivos e reajustamentos, é de R$ 484.735.728,44.
O projeto de melhoria da BR-135 contempla a duplicação da rodovia, a realocação da ferrovia Transnordestina na região do Campo de Perizes e a construção do viaduto de Bacabeira.
A obra proporcionará a melhoria do tráfego, o aumento da segurança dos usuários da rodovia e a redução do tempo de percurso em cerca de uma hora, trazendo benefícios econômicos para o Maranhão. Cerca de 80% dos serviços estão concluídos. Desse total, 60% foram serviços de fundação de aterro. Esta é uma obra complexa, onde a maior parte dos recursos foram investidos na fundação.
Tecnologia de ponta
A duplicação da BR 135 é um desafio e um marco da engenharia rodoviária no Brasil. Na fase da obra que avançou sobre o trecho de solo mole do Campo de Perizes, foi necessário realizar o melhoramento do solo com colunas de brita, uma moderna tecnologia construtiva que foi usada pela primeira vez no Brasil em um trecho com tamanha extensão, de cerca de 18 quilômetros.
Foram feitos 1.268.867 metros de colunas de brita a cada dois metros, em sentido longitudinal e transversal, medindo 0,80 metros de diâmetro e com profundidade variando de cinco a 18 metros. Essa foi a parte mais onerosa e demorada da obra, na qual 12 máquinas eram operadas 24 horas por dia, durante quase dois anos. (O Imparcial)

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